segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eu sou Dário
O que está acontecendo?
Estou tonto... Meu Deus!Agora lembro. Porque essas imagens não saem da minha cabeça?
Ah! Aquela maldita, porque fez isso com comigo.
Lembro claramente... Cheguei em casa cansado, louco por um banho, mas ao entrar no quarto deparo-me com aquela cena horrível, minha mulher em cima da nossa cama, fazendo sexo com o meu irmã! Logo com meu irmão! Por quê ?
Sai de casa desesperado, peguei minhas coisas que deixai no sofá. A chuva caía fortemente. Ao chegar na rua, sinto uma dor insuportável no peito. Cai. A dor aumentava a cada instante. Vejo pessoas ao meu lado acho que são curiosos. Mas ninguém me ajuda. Façam alguma coisa estou morrendo... Meu guarda-chuva sumiu. Agora o cachimbo. Sapato. Aliança. Alguém me carrega para um carro, graças a Deus. Mas porque me colocarão no chão?
Ouço gritos todos correm pisam em mim, ai... Penso que não vêem. E essas moscas, tirem-nas daqui! Cobrem-me como se fosse lixo.
Vejo uma luz,as imagens desaparecem. Acho que morri, não sinto nada, só uma paz infinita. Alguém pega na minha mão, meu anjo acho.
Agora sei que existe vida depois da morte, pois encontrei-me cara a cara, com o todo poderoso, e ele fez-me esquecer todas coisas ruins e boas que aconteceram comigo.Eu deveria ter morrido antes...

Claudiane Maria da Silva

sexta-feira, 27 de maio de 2011

1ª Edição do Jornal Irracional! - Vale a pena assistir!

Jornal Irracional, criado pelos alunos do 2º ano "F" do EEM GOV. ADAUTO BEZERRA! muito legal!!!










Posted By: Matheus' L.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Pinta Piroca

          Na fazenda de Dona Rita, para os lados de  Ribeirão Preto, existia em sua propriedade um grande galinheiro.
          Como as pessoas sabem, em todo lugar tem gente que faz tudo o que os outros fazem, não tem capacidade de fazer suas próprias coisas.
           A Pinta Piroca era uma delas.Tudo que as outras pintas faziam lá estava ela no meio fazendo também.
           Como o mundo é. Ensina lições da pior forma possível e com Piroca não foi diferente. Certa vez, suas "amigas" saíram e é claro, ela foi no pé:
            - Meninas a onde vocês vão?
            Com risinhos, uma delas respondeu:
            -  Ah amiga!!! Nós vamos tomar banho no rio. vamos com a gente.
            Como todos sabem, pinto não toma banho e nem mesmo sabem nadar. E lá foi a Pinta Piroca toda animada atrás das outras. Uma a uma foi pulando no rio, todas alegres e de lá não voltaram mais. Morreram afogadas. A idiota da Piroca pulou também e morrendo soltou um último gemido.
            - Piu...!
       
  Moral: Nunca seja uma Maria-vai-com as outras, porque um dia você pode quebrar a cara.


Autora: Claudiane Maria da Silva  

quarta-feira, 18 de maio de 2011



            O galo e a galinha foram à festa em um quintal, o galo foi de terno e a galinha de vestido sensual. Chegando lá, o Sr.galo muito enxerido foi logo apresentando-se para  ajudar na cozinha.Dois urubus já estavam tramando alguma armadilha. Enquanto isso, a Sr.galinha com o seu olhos estufados e sua trazeira gorda, estava dançando e paquerando com o pavão e o cisnei .
            Os urubus trouxeram de suas casas uns doces feitos com urina de sapo, recheio de tapuruo  calda de pimenta de reino  com algumas gotas de purgante.
            Os coelhinhos muito gulosos foram logo comendo de montão e os filhotes de gato também. O Sr.galo desconfiou daquela bondade, e decidiu investigar  aqueles “fedidos”.
            De repente, um mal cheiro tomou de conta do quintal. O responsável por aquele fedor eram os filhotinhos arrotando e soltando pum. As mamães preocupadas e muito nervosas , perguntarão:
                   O que foi q aconteceu com vocês?
                   Foram os doces que os urubus nos deram.
          Responde os coelhinhos com as mãos na barriga e a boca ardida. O galo vendo todo aquele tumulto correu atrás dos criminosos, mas infelizmente não deu tempo de pegálus pois eles voaram bem alto e o galo não tinha como voar, suas asas estavam cortadas e não voava tão alto como os urubus.
Moral da história: Coisas oferecidas, ou esta podre ou ardida.


Autora: Suilliane Gomes da Silva
 

sábado, 30 de abril de 2011

Clarice - comentem

Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:
- Sim, já beijei antes uma mulher.
- Quem era ela? perguntou com dor.
Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.
E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.
De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.
Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.
E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.
Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.
Ele a havia beijado.
Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.
Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.
Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...
Ele se tornara homem.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mário Quintana

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Poesia de Clarice Lispector




Acho que devemos fazer coisa proibida  senão sufocamos. 
Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.
                                                                                                                  Leonard

Poema Vinícius de Moraes

Vinicius De Moraes 

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.



                                                                                                         Leonard

Dalton Trevisan

Por que se escolhe alguem pra se gostar entre tanta gente?
Por que uma pessoa em especial desperta a gente?

Não se sabe

Não se escolhe
Só se descobre
Que não a nada que se possa fazer
Pra tentar entender melhor
 
O que a gente sente.



                                                                                         Crislane Lima

sexta-feira, 18 de março de 2011

                             Como surgiu a língua portuguesa?

A língua portuguesa, com aproximadamente duzentos milhões de falantes nativos, é a sétima língua materna mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental, sendo o idioma oficial de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. É ainda falada na antiga Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia e no Mercosul. A situação do galego a respeito do português é controversa. Sendo a língua galega muito próxima e inteligível ao português alguns lingüístas a entendem como parte da língua portuguesa, porém oficialmente é uma língua distinta (veja o artigo Língua galega).


A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.


Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento actual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990 pretendeu pôr cobro.


Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa .


O português é conhecido como A língua de Camões (por causa de Luís de Camões, autor de Os Lusíadas), A última flor do Lácio, expressão usada no soneto Língua Portuguesa de Olavo Bilac ou ainda A doce língua por Miguel de Cervantes.


No século XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se do Brasil, nas Américas, até Macau, na China, e ao Japão. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas portuguesas. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Namíbia, Suíça e África do Sul. Encontram-se, também, numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo, onde se fala o português como Paris na França; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.


                                                                                                                
                                                                                                                       Leonard